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MS Tampinhas, uma história de amor e responsabilidade

A campanha “A(u)mor em Ação” está a pleno vapor. Iniciativa
da Infinito Comunicação Empresarial, em comemoração aos 20 anos da empresa, já
conta com a parceria de sete empresas e a colaboração voluntária de outros
profissionais e amigos que trazem tampinhas plásticas e latas de alumínio para
serem doadas ao projeto MS Tampinhas, que vende todo material coletado. Com
esse dinheiro, voluntários da instituição promovem a castração de cães e gatos
resgatados por ONGs.

O início – A MS
Tampinhas é uma iniciativa da empresária Juliana Salvador Wachholz que trouxe a
ideia de um projeto de Florianópolis, onde uma organização já realizava algo
parecido. Na época, Juliana era voluntária da MAPAN, uma ONG que atua também em
prol da causa animal. “É um trabalho de amor, de doação e, acima de tudo, de
responsabilidade. Você faz campanhas e consegue pouco dinheiro para comprar
dois, três sacos de ração que dão – geralmente – para três dias. Eu pensei que
deveríamos atuar em algo que não deixasse os cães e gatos abandonados
proliferarem.”

Em 2018, após fazer uma grande coleta de tampinhas por conta
própria e entre amigos, ela foi fazer a primeira venda, animada com a ideia de
levantar fundos para a realização da primeira castração. Voltou com R$ 16,00.
“Fiquei tão triste, tão desapontada com o trabalho e a quantidade que foi
arrecadada e o baixo valor de venda. Isso me motivou a criar o MS Tampinhas e a
convidar mais pessoas a aderirem e coletarem”.

Foi em julho de 2019 que a primeira cadelinha foi castrada.
“De lá para cá, já castramos 142 animais e como eu digo: transformamos o
futuro”, conta orgulhosa”. Um número que precisa aumentar e conta com a ajuda e
solidariedade de quem puder também fazer a coleta ou mesmo a venda. “Precisamos
de voluntários que façam coleta, mas que também ajudem na venda”, explica.

Saúde Coletiva – A
importância desse trabalho se traduz em números. Segundo a prefeitura municipal
de Campo Grande, são 163 mil cães e 44 mil gatos abandonados na cidade.

Uma outra questão que permeia o assunto é o da importância
da reciclagem do ponto de vista social, ambiental e para a saúde pública. Durante
o 5º. Fórum de Sustentabilidade do Programa Ecos, realizado ano passado pela
Confederação Nacional do Comércio (CNC), a especialista em Educação Ambiental e
consultora da Solurb Mara Calvis lembrou que a coleta diária era de 25
toneladas (números de novembro/2019), porém, com o descarte incorreto, 10
voltam para o aterro, enquanto o potencial era de chegar a 250 toneladas
selecionadas para reciclagem ao dia, favorecendo o meio ambiente e gerando
empregos.

Mara detalhou o que é resíduo reciclável, o que deve ser
incinerado e quais os componentes cujo tratamento fica a cargo da logística
reversa. Ela sensibilizou o público presente ao Fórum apresentando dados
consternadores como, por exemplo, de que uma tampinha de garrafa pet pode ser
criadouro para 100 mosquitos e cada um deles, ao longo da vida – em média 45
dias – pode picar 300 pessoas, propagando doenças como a dengue.

Saiba como ajudar no instagram do @mstampinhas 

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